Investigado por explosões de caixas eletrônicos em Sergipe, Bahia e Pernambuco morre no Bairro Industrial
Em ação do Cope, um agente foi atingido de raspão. Ex-presidiário, “Alisson da Proibida” também roubava comerciantes em Lagarto e carros de luxo no estado
Na manhã deste sábado, dia 04, policiais civis do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) cumpriram dois mandados de prisão preventiva que tinha como alvo Alisson Alves da Costa, 31 anos, mais conhecido como Alisson da Proibida. Ele é remanescente de uma quadrilha de roubos a bancos desarticulada, após investigações do Cope, em janeiro deste ano.
O grupo criminoso arregimentado por Alisson foi responsável pelas explosões das agências bancárias em Macambira, Itabaianinha e diversas agências no estado da Bahia. O investigado foi localizado em uma residência no Bairro Industrial e reagiu à abordagem policial. Apesar de prontamente socorrido, foi encaminhado ao Hospital, mas acabou morrendo.
Alisson possuía extensa ficha criminal e era alvo de diversas investigações da Polícia Civil de Sergipe, Pernambuco e Bahia. Um exemplo são as investigações no âmbito da Operação Playboy, deflagrada pela Divisão de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) e quarta Delegacia Metropolitana da Polícia Civil de Sergipe em 2016, a fim de desarticular quadrilha especializada no roubo/furto de carros de luxo. Alisson foi preso pouco depois em ação da Delegacia Regional de Lagarto e cumpriu pena no sistema prisional.
Em junho de 2017, Alisson participou de uma explosão a banco ocorrida na cidade pernambucana de São Bento do Una. Segundo os investigadores do Cope, nesta ação criminosa houve confronto com a Polícia e dois comparsas foram mortos, outro tomou uma família como refém, mas foi preso pela PM de Pernambuco. Alisson fugiu do cerco policial e estava escondido em Aracaju.
O alvo da operação deste sábado da polícia de Sergipe também foi investigado por uma série de roubos praticados contra comerciantes na cidade de Lagarto.
Na ação para prender o investigado, um policial do Cope foi atingido de raspão por um disparo de arma de fogo, no ato cumprimento do mandado de prisão. O agente foi levado para o Hospital, atendido e medicado, mas já foi liberado e não corre risco.