Postado em 14/11/2007 por Deris |
Assunto: sExame de DNS falso |
A farmac�utica Priscila Rodrigues Ordonez, acusada de ter falsificado resultados de exame de DNA, teve o pedido de Habeas Corpus - para responder pelo crime em liberdade - negado pela Justi�a e j� foi transferida para o pres�dio feminino. A ju�za Suzana Maria Carvalho, substituta do desembargador Gilson G�is, entendeu que � preciso manter a suspeita na pris�o, j� que existem fortes ind�cios de autoria dos crimes de falsidade ideol�gica e falsifica��o de resultados de exames laboratoriais. De acordo com o setor policial, mais de 50 exames estariam sob suspeita e, em alguns casos, a confirma��o de paternidade n�o era de 99,99% comum aos exames de DNA. Por conta da falsifica��o desses exames, um homem j� estaria pagando pens�o aliment�cia para uma mulher com quem n�o teria comprovadamente se relacionado e tido um filho. J� os advogados questionam a pr�tica do delito supostamente falsificando diversos exames de DNA com o objetivo de obter vantagem patrimonial, prejudicando algumas pessoas. A defesa tamb�m alega que Priscila tem bons antecedentes, � prim�ria, tem emprego definido, possui resid�ncia fixa e � portadora de diploma de n�vel superior. A ju�za assinala que a autoridade judicial, ao sustentar a pris�o da autora da pr�tica dos delitos de estelionato e falsidade ideol�gica, foi consistente vendo a necessidade de manter a paciente segregada. A segrega��o seria provis�ria como forma de resguardar a ordem p�blica, a instru��o e a aplica��o da lei penal. O pedido de liminar acabou sendo indeferido. A fraude nos resultados teria gerado, entre outros problemas graves, as conseq��ncias imprevis�veis para as crian�as e adolescentes que tiveram a paternidade reconhecida e agora, v�o voltar a n�o saber quem � pai. Alguns casais se desentenderam por conta do resultado do DNA. O Minist�rio P�blico iniciou o processo no m�s de abril, atrav�s dos promotores de Justi�a, Eduardo Seabra e Ana Cristina Brandi. Teria sido constatada a falsifica��o de resultados em exames solicitados pelas comarcas dos munic�pios de Canind� do S�o Francisco, Barra dos Coqueiros, Itabaiana e Boquim. A mesma vinha fazendo a coleta de sangue em Aracaju na Cl�nica Center e n�o estaria enviando para o laborat�rio DNA Vida em Goi�nia, fornecendo os resultados de paternidade aleatoriamente. A pris�o foi decretada pela ju�za da 9� Vara Criminal, Gilmara Porto Pinheiro. Fonte: Jornal da Cidade |
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